LILÁS
Esta
flor simboliza um profundo desejo.
E a sua cor encantou corações com as suas propriedades misteriosas. Para além de se fixar no simbolismo do mistério, também significa esplendor, encantamento, espiritualidade e amor à primeira vista. É uma óptima opção para presentear a cara-metade com intenções românticas e de adoração.
Acaba por ser uma flor bastante original com um impacto visual extraordinário.
E a sua cor encantou corações com as suas propriedades misteriosas. Para além de se fixar no simbolismo do mistério, também significa esplendor, encantamento, espiritualidade e amor à primeira vista. É uma óptima opção para presentear a cara-metade com intenções românticas e de adoração.
Acaba por ser uma flor bastante original com um impacto visual extraordinário.
21/Junho/2012
Fechei o diário, assim que ouvi uns passos pela
cozinha. Escondi-o no colo e olhei à volta, meia assustada.
- Bom dia, Lorelei. Está tudo bem?
Esta voz feminina pertencia à esposa afável do meu tio Robert.
- Oh, sim. Está tudo okay. Bom dia!
- Porque é que acordaste tão cedo?
- Hum… acordo sempre a esta hora. – Passei os olhos pelo relógio da cozinha. Marcava sete da manhã. Eu tinha acordado às 6h30… Magdalena olhou para mim; parecia surpreendida. – É… um hábito antigo… acho.
- Ai sim?
Comprimi os lábios. Bloqueei certas memórias na minha cabeça e sorri.
- Vou comprar pão fresco para o pequeno-almoço. – Afirmei, dirigindo-me à porta. Já me encontrava vestida e higienizada. Coloquei o diário a salvo dentro da mala e tirei o MP3.
Assim que voltei a casa, comecei a fazer o pequeno-almoço para a Olivia.
Subi as escadas com as mãos a segurarem firmemente uma bandeja com uma caneca de leite, torradinhas, uma maçã vermelha e duas chávenas de café.
Abri a porta do quarto e cantarolei:
- Bom dia! Está um lindo dia lá fora e para o gozares a valer aqui tens o teu pequeno-almoço!
- Lorelei! Vou matar-te! – Berrou ela, contra a almofada.
Fingi-me chocada e levei uma mão à cabeça. Ri-me, enquanto afastava as cortinas para a luz do Sol radiar o nosso quarto emprestado.
Pousei a bandeja em cima da secretária e nisto, sou brutal e inesperadamente agredida por uma almofada maquiavélica.
- Olivia Morgan! Diz-me que não acabaste de fazer isso!
- Acabei, pois! Tem piedade de mim, Loreli!
- Tens aqui o teu pequeno-almoço.
- Que horas são?
Confirmei no visor do telemóvel.
- São 7h35.
Ouvia uivar, stressada.
- Vou, decididamente espancar-te!
- Hey! Isso soa demasiado a Fifty Shades of Grey. – Gracejei. – Isto é o acontece às pessoas que chegam a casa às três e tal da manhã… - Fazendo-lhe olhinhos. – E… por falar nisso… tens de me contar umas coisinhas, não tens? – Provoquei-a.
Tirei a maçã da bandeja e comecei a trinca-la. Hum… estava bem fresquinha.
- Ao que te referes…?
Se a Olivia pensava que se livraria de mim assim tão facilmente, estava redondamente enganada!
Ontem, quando eu estava a fazer concorrência à Miss Depressão 2011, Olivia entrou pelo quarto a dentro com o típico sorriso parvo na cara.
Logicamente que conhecem aquele sorriso que nos faz ficar com rugas nos cantos da boca e dos olhos, que nos instala borboletas na barriga e que com ele parece que voamos sem asas. Aquele sorriso só paira numa mulher, devido a uma coisa… Testosterona! Isso já estava mais do que confirmado na minha cabeça.
Só faltava, portanto, saber a quem pertencia esta testosterona…
E era isso que estava prestes a desvendar. Muah ah ah ah!
- Diz-me!
- Mas digo o quê? – Ela sentou-se e eu trouxe-lhe a paparoca até à cama.
Pode ser que o mel das minhas famosas torradas, me consigam ajudar.
- Diz-me o nome do gajo!
Olivia deixou cair o queixo e esbugalhou os olhos.
- Como raio sabes que há um “gajo”?!
Esbocei uma cara presunçosa e cruzei os braços.
- Ora-ora! Uma palavra: previsível.
- Hum, obrigadinha. – E mordeu uma torrada. Antes a torrada do que eu.
- A sério, Olivi! Diz-me o nome dele.
Via revirar os olhos.
- Ezequiel Garay.
Quase cuspi o bocadinho de maçã que tinha na boca.
- Eze quem?!
- E-Z-E-Q-U-I-E-L.
- Não podias ter escolhido algo mais fácil de dizer?! – Gracejei.
E rimo-nos.
- Então, deixa-me cá ver. Estavas tu a dançar e ele começa a aproximar-se sorrateiramente… e depois mete conversa contigo, paga-te uma bebida, faz-te elogios sem parar e deixa bem claro que quer ir para a cama contigo! – A segunda parte da narração eu disse mesmo muito depressa.
Olivia tapou a cara, corando. Abanou a cabeça.
- Nada disso, sua louca! Ele… tocou-me no cabelo.
- Hã?! – Quase me engasguei. Desta não estava à espera. – Porque fez ele isso?
- Sei lá.
- Qual foi a tua reacção?
- Virei-me para ele, admirada por aquilo.
- Hum.
- Lorelei, eu acho que gosto dele.
- Nem sequer o conheces… Que fizeste de seguida?
- Comecei a falar com ele, mas ele não percebeu nada. Depois começámos a dançar sem dizer nada. Durante muito tempo, mesmo.
- Já estou a visualizar a cena! Corpos quentes a dançarem ao ritmo da música e daquelas luzes ofuscantes… olhos a comerem olhos… ou não só foram só olhos?
Olivia comprimiu os lábios. Estava pensativa.
- Eu acho que não foram só os olhos, realmente.
- AH-AH! – Disse como se a tivesse apanhado.
- Oh, meu Deus! Estou tão envergonhada!
- Envergonhada do quê, páh?! Tens de aproveitar estas férias ao máximo!
- Yah, enquanto tu não.
- Eu dou a volta por cima. Não te preocupes.
- O que vais fazer em relação ao Sergio?
- Vou ignorá-lo, obviamente. O gajo é comprometido.
- Tal como tu.
Sorri.
Liguei o meu portátil e abri o meu e-mail.
Oh, Santinhos do Céu! Tinha sete e-mails do meu irmão Ian.
Nisto, ele abre um chat e mete conversa comigo.
- Bom dia, Lorelei. Está tudo bem?
Esta voz feminina pertencia à esposa afável do meu tio Robert.
- Oh, sim. Está tudo okay. Bom dia!
- Porque é que acordaste tão cedo?
- Hum… acordo sempre a esta hora. – Passei os olhos pelo relógio da cozinha. Marcava sete da manhã. Eu tinha acordado às 6h30… Magdalena olhou para mim; parecia surpreendida. – É… um hábito antigo… acho.
- Ai sim?
Comprimi os lábios. Bloqueei certas memórias na minha cabeça e sorri.
- Vou comprar pão fresco para o pequeno-almoço. – Afirmei, dirigindo-me à porta. Já me encontrava vestida e higienizada. Coloquei o diário a salvo dentro da mala e tirei o MP3.
Assim que voltei a casa, comecei a fazer o pequeno-almoço para a Olivia.
Subi as escadas com as mãos a segurarem firmemente uma bandeja com uma caneca de leite, torradinhas, uma maçã vermelha e duas chávenas de café.
Abri a porta do quarto e cantarolei:
- Bom dia! Está um lindo dia lá fora e para o gozares a valer aqui tens o teu pequeno-almoço!
- Lorelei! Vou matar-te! – Berrou ela, contra a almofada.
Fingi-me chocada e levei uma mão à cabeça. Ri-me, enquanto afastava as cortinas para a luz do Sol radiar o nosso quarto emprestado.
Pousei a bandeja em cima da secretária e nisto, sou brutal e inesperadamente agredida por uma almofada maquiavélica.
- Olivia Morgan! Diz-me que não acabaste de fazer isso!
- Acabei, pois! Tem piedade de mim, Loreli!
- Tens aqui o teu pequeno-almoço.
- Que horas são?
Confirmei no visor do telemóvel.
- São 7h35.
Ouvia uivar, stressada.
- Vou, decididamente espancar-te!
- Hey! Isso soa demasiado a Fifty Shades of Grey. – Gracejei. – Isto é o acontece às pessoas que chegam a casa às três e tal da manhã… - Fazendo-lhe olhinhos. – E… por falar nisso… tens de me contar umas coisinhas, não tens? – Provoquei-a.
Tirei a maçã da bandeja e comecei a trinca-la. Hum… estava bem fresquinha.
- Ao que te referes…?
Se a Olivia pensava que se livraria de mim assim tão facilmente, estava redondamente enganada!
Ontem, quando eu estava a fazer concorrência à Miss Depressão 2011, Olivia entrou pelo quarto a dentro com o típico sorriso parvo na cara.
Logicamente que conhecem aquele sorriso que nos faz ficar com rugas nos cantos da boca e dos olhos, que nos instala borboletas na barriga e que com ele parece que voamos sem asas. Aquele sorriso só paira numa mulher, devido a uma coisa… Testosterona! Isso já estava mais do que confirmado na minha cabeça.
Só faltava, portanto, saber a quem pertencia esta testosterona…
E era isso que estava prestes a desvendar. Muah ah ah ah!
- Diz-me!
- Mas digo o quê? – Ela sentou-se e eu trouxe-lhe a paparoca até à cama.
Pode ser que o mel das minhas famosas torradas, me consigam ajudar.
- Diz-me o nome do gajo!
Olivia deixou cair o queixo e esbugalhou os olhos.
- Como raio sabes que há um “gajo”?!
Esbocei uma cara presunçosa e cruzei os braços.
- Ora-ora! Uma palavra: previsível.
- Hum, obrigadinha. – E mordeu uma torrada. Antes a torrada do que eu.
- A sério, Olivi! Diz-me o nome dele.
Via revirar os olhos.
- Ezequiel Garay.
Quase cuspi o bocadinho de maçã que tinha na boca.
- Eze quem?!
- E-Z-E-Q-U-I-E-L.
- Não podias ter escolhido algo mais fácil de dizer?! – Gracejei.
E rimo-nos.
- Então, deixa-me cá ver. Estavas tu a dançar e ele começa a aproximar-se sorrateiramente… e depois mete conversa contigo, paga-te uma bebida, faz-te elogios sem parar e deixa bem claro que quer ir para a cama contigo! – A segunda parte da narração eu disse mesmo muito depressa.
Olivia tapou a cara, corando. Abanou a cabeça.
- Nada disso, sua louca! Ele… tocou-me no cabelo.
- Hã?! – Quase me engasguei. Desta não estava à espera. – Porque fez ele isso?
- Sei lá.
- Qual foi a tua reacção?
- Virei-me para ele, admirada por aquilo.
- Hum.
- Lorelei, eu acho que gosto dele.
- Nem sequer o conheces… Que fizeste de seguida?
- Comecei a falar com ele, mas ele não percebeu nada. Depois começámos a dançar sem dizer nada. Durante muito tempo, mesmo.
- Já estou a visualizar a cena! Corpos quentes a dançarem ao ritmo da música e daquelas luzes ofuscantes… olhos a comerem olhos… ou não só foram só olhos?
Olivia comprimiu os lábios. Estava pensativa.
- Eu acho que não foram só os olhos, realmente.
- AH-AH! – Disse como se a tivesse apanhado.
- Oh, meu Deus! Estou tão envergonhada!
- Envergonhada do quê, páh?! Tens de aproveitar estas férias ao máximo!
- Yah, enquanto tu não.
- Eu dou a volta por cima. Não te preocupes.
- O que vais fazer em relação ao Sergio?
- Vou ignorá-lo, obviamente. O gajo é comprometido.
- Tal como tu.
Sorri.
Liguei o meu portátil e abri o meu e-mail.
Oh, Santinhos do Céu! Tinha sete e-mails do meu irmão Ian.
Nisto, ele abre um chat e mete conversa comigo.
IAN: Onde c****** estás tu?!
LORELEI: Estou bem, obrigada por perguntares. Estou em Espanha com o Matty.
IAN: Porque é que não disseste nada?
LORELEI: Porque tu não irias deixar.
IAN: Claro que não! Tu não sabes tomar conta de ti própria! Só arranjas sarilhos!
LORELEI: =O! Estúpido! Eu não sou uma criança!
IAN: Então, para de te comportar como uma! Volta para casa!
LORELEI: Isso não é uma casa. É uma jaula!
IAN: Eu vou buscar-te!
LORELEI: Não, vens não! Volta para a tua búlgara e deixa-me viver um bocado.
IAN: A Olivia está contigo, não está?! Diz-lhe que o Joseph está furioso!
LORELEI: Vai beber sangue, maninho, para isso te passar! E diz ao Joseph para fazer o mesmo!
Entretanto, procurei no YouTube uma música da Lady Gaga em karaoke.
Começou a tocar e liguei a webcam. Vi o meu irmão do outro lado.
- We don’t cara what people say! We know the truth!
Enough is enough of this horse shit!
I am NOT a freak! I was born with my free guns!
Don’t tell me I’m less than my freedom.
I’m a bitch. I’m a loser baby, maybe I should quit.
I’m a jerk. Wish I had the money, but I can’t find work.
I’m a brat. I’m a selfish punk, I really should be smacked.
My parents tried. Until they got divorced cause I ruined their lives.
I’m a bad kid and I will survive. Oh, I’m a bad kid.
Don’t know wrong from right.
I’m not that typical, baby.
I’m a bad kid like my mom and dad made me.
I’m not that cool and you hate me.
I’m a bad kid, that’s the way that they made me.
Vi-lhe, uma última vez,
a face de “what the hell” e desliguei a webcam e o portátil.LORELEI: Estou bem, obrigada por perguntares. Estou em Espanha com o Matty.
IAN: Porque é que não disseste nada?
LORELEI: Porque tu não irias deixar.
IAN: Claro que não! Tu não sabes tomar conta de ti própria! Só arranjas sarilhos!
LORELEI: =O! Estúpido! Eu não sou uma criança!
IAN: Então, para de te comportar como uma! Volta para casa!
LORELEI: Isso não é uma casa. É uma jaula!
IAN: Eu vou buscar-te!
LORELEI: Não, vens não! Volta para a tua búlgara e deixa-me viver um bocado.
IAN: A Olivia está contigo, não está?! Diz-lhe que o Joseph está furioso!
LORELEI: Vai beber sangue, maninho, para isso te passar! E diz ao Joseph para fazer o mesmo!
Entretanto, procurei no YouTube uma música da Lady Gaga em karaoke.
Começou a tocar e liguei a webcam. Vi o meu irmão do outro lado.
- We don’t cara what people say! We know the truth!
Enough is enough of this horse shit!
I am NOT a freak! I was born with my free guns!
Don’t tell me I’m less than my freedom.
I’m a bitch. I’m a loser baby, maybe I should quit.
I’m a jerk. Wish I had the money, but I can’t find work.
I’m a brat. I’m a selfish punk, I really should be smacked.
My parents tried. Until they got divorced cause I ruined their lives.
I’m a bad kid and I will survive. Oh, I’m a bad kid.
Don’t know wrong from right.
I’m not that typical, baby.
I’m a bad kid like my mom and dad made me.
I’m not that cool and you hate me.
I’m a bad kid, that’s the way that they made me.
- O que raio acabou de acontecer aqui? – Perguntou Olivia.
- Um esclarecimento.
Quero aproveitar ao máximo a minha estadia aqui.
As coisas tinham de mudar!
Eu não sou uma criança, nem sou de ninguém.
Só quero que me deixem respirar, viver o momento e aceitarem-me como eu realmente sou.
Conseguirá alguém um dia aceitar-me em vez de me domar?
Mae de Deus!!
ResponderEliminarEu vinha preparada para algo...mas...para isto???
Assim logo no primeiro minutinho em que comecei a ver a conversa daquelas duas fiquei com o sorriso parvo da Olivia.
E...isto não se devia ter acabado assim...primeiro deveria haver ainda mais discussão com o Ian. Quem é que ele pensa que é pah???
Mas pronto, creio que nos próximos capitulos venha confusão...ou não! Mas espero mesmo que venha depressinha, sim?
Besos.
Ana Patrícia.
AHAHAHAHA Ainda bem que superei certas espectativas xD
ResponderEliminarÉ... parece k a Olivia e tu... epa até são parecidas XD
Yah, o Ian passou das marcas!
Uh... deixo mistério para os próximos caps ehh ehh =P
Vou fazer o que posso quanto à rapidez ;)
Jinhs <3
Agora tornou-se uma rebelde... Oh Lord...
ResponderEliminarAHAHAHAHAHAH Até me deste um ataque de riso, Alyra!
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