sábado, 28 de abril de 2012

Angus & Julia Stone - For you


Música dedicada às paixões da nova fanfic: Me, My Fiancé and My Crazy Love =D

Me,MyFiancéandMyCrazyLove - Parte I


2012 (Abril)

Faltavam três dias para a celebração da Páscoa, por isso Marissa e Nemanja iam receber visitas na sua vivenda em Oeiras. Convidaram Lizabeth Lewis (melhor amiga de Marissa), Caleb Vasquéz (o irmão gémeo de Marissa) e Nahuel (o irmão mais velho de Nemanja).
Marissa estava em êxtase ao saber que o seu irmão e a sua melhor amiga vinham passar as férias da Páscoa com ela. Já estava morta de saudades deles.
Por quem ela não tinha nenhumas saudades era mesmo de Nahuel.
Marissa e Nahuel nunca se deram bem; Ela achava-o rude, presunçoso…
Ele via nela o que nunca poderia alcançar. Sim, Nahuel gostava dela, mas nunca, mesmo nunca lhe diria tal coisa. Preferia aproveitar a vida e tal como ele próprio dizia, tudo o que lhe importava era: o futebol, o dinheiro e sexo (acima de tudo, esta última palavra). Invejava o seu próprio irmão por estar com a única rapariga que lhe tinha tocado no coração e, isso, corrompia-o por dentro.
Uns dos seus passatempos preferidos era mesmo seduzir Marissa; facto que ela detestava. E é por isso que me atrevo a apostar 20€ em como Nahuel irá seduzi-la nesta sua visita a Lisboa.
“ Are you angry, my love? “ – perguntou NeMa.
“ No, it’s just… your brother is coming.

“ Yes, I know “
– declarou ele, aproximando-se das costas dela e rodeando a sua cintura com os braços. Costumava fazer com que ela parasse de pensar no que quer que fosse e começar a beijá-lo loucamente.
Por acaso, desta vez não aconteceu.
“ He is your brother and I respect that, you know I do! But, sometimes he makes me mad! “
“ Relax! Your brother and best friend are coming too. “
“ Fortunately! “
– rindo-se. – “ So… tomorrow, are you going to play? “
“ I don’t know… The coach didn’t said yet. “
“ Oh, he should give you a chance! You’re so much better than Javi! “
“ Don’t say that, Marissa! He’s an amazing player and he teaches me a lot! “
“ If you say so… But I think you’re the best. “
“ You’re the best too. “
“ I mean it! “
“ I know my love, I know… “
E beijaram-se.

Passados dois dias, Lizabeth Lewis alombava com as suas três malas de viagem.
Tinha pago ao taxista e sentou-se num banco de jardim ali perto.
Aguardava pelo Caleb, irmão de Marissa. Os dois tinham combinado encontrarem-se naquele jardim para irem juntos até à casa de Marissa.
Lizabeth estava a gostar do sol e temperatura amena de Lisboa, mas estava nervosa o suficiente para não desfrutar o quanto queria. Estava nervosa porque daqui a alguns minutos encontraria o irmão da sua melhor amiga…
Sim, Lizabeth estava caidinha por Caleb e nem sequer contara a Marissa.
Estava a prometer a si mesma que num destes dias lhe iria contar, quando entretanto:
“ Hi, Lizabeth! “ – exclamou Caleb com um sorriso espectacular.
Caleb era uma brasa ambulante, sem dúvida! Era alto, bem constituído, barba rasa, cabelo liso e castanho escuro e olhos num irresistível tom verde claro.
“ Uau! You’re amazing! “ – acrescentou com ânimo. Caleb olhou a pequena Lizabeth. Gostava da forma como o vestido branco com rendas lhe assentava no corpo delgado e frágil.
“ Hi, Caleb. Thanks, so do you! How you doing? “ – Lizabeth respondeu sorrindo-lhe, mas corou.
“ I’m fine and you? “
“ Me too. So… shall we go? “
“ Of course! Let me help you.
– disse ele, cavalheiro, ajudando-a com as malas.
“ Thank you “.
E encaminharam-se à casa de Marissa.

“ OH MY GOD! I’M SO HAPPY TO SEE YOU! – exclamava Marissa, abraçando-se aos seus convidados adorados. Deixou escapar umas lágrimas, inclusive. – “ You have no idea how much I’ve miss both of you!
Lizabeth abraçava-se à cintura da amiga. A diferença de alturas entre elas era notória (ahah): Lizabeth media 1,55m, enquanto Marissa media 1.78m.
Caleb beijou a testa da sua gémea e limpou-lhe os olhos chorões.

Nemanja e Caleb saíram para passear um pouco pela rua.
Marissa e Lizabeth permaneceram em casa. Andava a arrumar as roupas da convidada no seu quarto de hóspedes. Depois de terminarem as tarefas, Lizabeth sentou-se na sua cama temporária e Marissa fez o mesmo.
“ Is something wrong, Liz? “
“ Well, there’s nothing wrong or bad, but I have to tell you something…

“ Then, tell me! “
Lizabeth colocou uma mexa do seu cabelo liso castanho atrás da orelha e humedeceu os lábios.
Começaram a fazer-se ouvir uns ruídos do jardim da vivenda.
“ Marissa, would be weird if I tell you that… “
Depois, ouviram-se risos femininos.
“ Sorry, Liz. I have to see what’s happening down there.
– declarou Marissa. Dirigiu-se à janela. Abriu-a e avistou um ostentoso descapotável vermelho brilhante à entrada do portão. E, de seguida, viu três raparigas que se empinavam nuns altíssimos saltos altos e vestiam curtíssimas mini-saias.
Depressa Marissa somou um mais um e encontrou a resposta ao mistério.
“ I can’t believe it! “
“ What is it? “
“ NAHUEL! “

“ What do you think you’re doing?! – berrou Marissa no portão.
Nahuel saiu do seu carro e foi logo rodeado pelas três raparigas que o acompanhavam.
“ Easy, easy, hurricane! Is this the way you treat your guests? “
“ Well, you’re not an normal guest! “
“ Thank you so much, hurricane! But I already knew I was a special one. “
E piscou-lhe o olho.
Safado! Pensou Marissa.
“ Hello, Lizabeth! “ – exclamou Nahuel, quando viu a rapariga aproximar-se.
“ Hi, Nahuel “ – saudou, baixinho.
“ Where is my brother? “
“ He is showing to my brother the city “.
“ Hum, I already saw the city and look what I found! Three beautiful and sexy tourist.
I present to you: Amanda, Brook and Christine. “
As raparigas acenaram como se estivessem bêbedas.
Marissa averiguou-as. Amanda era morena, Brook loira e Christine ruiva.
“ If you think they can stay, Forget it! “
“ Did you hear anything, girls?
– indagou Nahuel.
“ No, Nahuel. Nothing! “ – responderam em coro.
Os quarto fingiram que não ouviam Marissa.
“ Let’s take a walk, girls! Oh, and by the way… park my car, hurricane! – disse-lhe, atirando-lhe as chaves do descapotável.
Marissa berrou de raiva e atirou as chaves contra as portas do portão.
“ Can you believe this?! “
Marissa tinha acabado de contar ao seu noivo o que tinha acontecido nessa tarde, enquanto ele tinha estado ausente.
“ You know my brother. He is like… “
“ Himself?! “
“ I’m sorry, my love “
– beijou-lhe a mão.
Todos se tinham deitado.
Marissa e Nemanja estavam deitados com os corpos quentes juntos um ao outro.
Apesar de estar cansada, a rapariga não encontrava sono.
O rapaz acabou por adormecer, mas ela não.
Decidiu levantar-se. Talvez uma caneca de leite com chocolate a ajudasse a adormecer.
Dirigiu-se à cozinha, mas algo a prendeu à porta.
Deu de caras com Nahuel a beber uma caneca de leite. Só trazia vestidas umas boxers e Marissa observou-lhe as costas nuas, carnudas e musculadas.
Deu um passo atrás, mas a porcaria do chinelo fez barulho e Nahuel ouviu e virou-se.
A princípio ficou surpreendido, depois os seus olhos azuis brilharam com uma certa ternura e um sorriso satisfatório aflorou-lhe os lábios rosados.
O seu olhar desceu. Olhou para: os pés, pernas altas e delgadas, cintura com curvas, peito tentador, pescoço fino e pedinte de beijos, boca provocadora, olhos desafiadores, cabelo caído em caxos e rosto, agora, corado de Marissa.
“ I… I come back later “
“ Wait! I think I owe you an apology “
“ You think? Not 100% sure, right? “
– disse ela com sarcasmo.
“ 99,8% sure “
Arrancou-lhe um sorriso.
“ I’m sorry. I was rude to you “
“ Yes, you were… like always “
“ Sorry for that, too.
It’s just… you challenge me… “
Nahuel aproximou-se muito de Marissa.
Este sentia a respiração cortada dela.
“ What do you mean? “ – conseguiu ela perguntar.
Sem saber porquê, Marissa fechou os olhos e desejou provar o sabor dos lábios de Nahuel.
“ It’s late. You shouldn’t let my brother wait so long for you in bed “
Marissa abriu os olhos mortiços e viu Nahuel afastar-se, subindo as escadas.
Bateu na testa ao perguntar-se a si mesma: Why am I so stupid?!?!







sexta-feira, 20 de abril de 2012

Me, my Fiancé and my Crazy Love (prólogo)


2011 (Agosto)


Numa noite quente de Verão em Itália, um rapaz com os seus 1,94m de altura, cabelos curtos e loiros e um olhar azul malandro, aproximou-se da rapariga que amava. Estavam ambos a passar uma semana de férias naquele país que admiravam. Estavam juntos há três anos; conheceram-se, quando ele tinha 20 anos e ela 19 e onde? Em Inglaterra. A rapariga era britânica e ele sérvio.
Sim, eu sei o que estão a pensar… dois países completamente diferentes, hábitos e tradições completamente diferentes, línguas completamente diferentes! Mas – e o que é realmente importante – é que os dois pensavam como um só.
Num dia chuvoso em Inglaterra de 2009 conheceram-se.
Como? Perguntam vocês. E eu interrogo: porque que raio querem saber isso?!
O que importa é que foi mágico, intenso e com olhinhos a brilhar, como todas as paixões à primeira vista… E dois ímanes juntaram-se.
Bom, passemos, então ao presente!
Nemanja Matic aproximou-se da rapariga que amava. Trazia uma caixa grande nas suas mãos largas. Sentou-se em cima da cama, ladeado da sua amada.
“ What is that? “ – perguntou Marissa Vásquez.
Vocês devem estar a pensar: okay… uma britânica com um apelido espanhol?!
Bem, esta bela rapariga nasceu em Inglaterra, sim e o seu pai é Espanhol.
Marissa de 22 anos já tinha trabalho em vários sítios.
Tinha começado por ser uma simples empregada numa pastelaria movimentada de Inglaterra, mas dado o seu grande jeito para línguas (falava fluentemente seis línguas: Inglês, Espanhol, Português, Italiano, Irlandês e Francês) e o seu grande desejo de viajar, trabalhou durante um ano e meio como hospedeira. Porém, conheceu NeMa (era a alcunha que Marissa tinha dado ao seu namorado), o que fez com que ela deixasse de viajar por todo o mundo e pousasse no país onde nasceu; NeMa era jogador de futebol no Chelsea.
“ Open and see” – declarou o rapaz, colocando a caixa no colo de Marissa.
Ela, curiosa, abriu-a e a sua boca carnuda fez a forma de um O.
Não estava a perceber porque NeMa lhe estava dar um belíssimo vestido púrpura.
“ It’s for our dinner”.
“ Hum… but why?”
“ I want this night to be… perfect”.
Foi tudo o que lhe disse.
Mas ora aqui está uma vantagem de ser narrador: eu sei porque razão queria NeMa que o jantar e a noite do parzinho fosse perfeita.
Foi nessa mesma noite que NeMa pediu Marissa em casamento.
E, para além disso, foi nessa noite que NeMa lhe disse que ía deixar Inglaterra e partiria para Portugal, mais precisamente para Lisboa, pois tinha sido vendido ao Sport Lisboa Benfica.
NeMa perguntou-lhe duas coisas: Queres casar comigo? Queres viver comigo em Lisboa?
E Marissa deu a mesma resposta às duas perguntas: SIM, acrescentando que faria qualquer coisa pelo seu namorado.








domingo, 15 de abril de 2012

MINI FANFIC A CAMINHO?!

Olá, queridos(as) leitores(as)!
Quero dizer-vos que estou a pensar em fazer uma mini fanfic.
Não sei quando irei começar a postar, visto que ainda não escrevi nada...
Porém, já tenho ideias e, assim que puder, postarei aqui neste blog =P
A Mini Fanfic irá chamar-se Me, My Fiancé and My Crazy Love =D
E deixo-vos, ainda, mais uma pista:

Exacto, leitores(as)! São as três personagens principais.
Fiquem atentos(as) tanto às Almas Destinadas como a esta nova fanfic.
Agredecia que comentassem mais os capítulos para eu ter uma ideia se estão ou não a gostar.
Beijinhos a todos! =D


domingo, 1 de abril de 2012

Lana Del Rey - Summertime Sadness


Mariza despede-se de Sérgio <3

Roupas (15ºCap.)


Roupa utilizada por Mariza à tarde


Roupa utilizada por Sérgio à tarde


Roupa utilizada por Mariza à noite


Roupa utilizada por Sérgio à noite


Roupa utilizada por Helena na manhã seguinte (2/Setembro)




15º CAPÍTULO (3º FlackBack)

TERCEIRO FLASH-BACK
1-SETEMBRO-2007


Estava uma linda tarde de Verão.
Eu e Sérgio estávamos nos jardins da casa dos meus tios.
Hoje, era o meu último dia de férias em Espanha. Na manhã seguinte, partiria para Lisboa com a minha irmã. E a partir daí, não sabia o que iria acontecer…
Estava a tentar desenhar o Sérgio, mas a tarefa era promissoramente complicada!
Pedi-lhe para cabecear uma bola e depois, fazer uma coisa que eu adorava e que me derretia toda por dentro, quando era feita por ele: dar um beijo na bola.
Mas, ele estava sempre a rir-se e depois, também me contagiava!
- Vá, por favor, Sérgio! Mais sério!
- Por qué insiste en dibujarme?
- Simplesmente, porque o quero fazer.
– disse calmamente. Olhava para ele e, começava logo a desenhar.
- Tienes tanto talento! Puedes dibujar lo que quieras. Por qué yo?
- Porque és a coisa mais importante na minha vida!
Ouvi a bola a cair na erva verdinha.
Corei. Okay… eu tinha mesmo acabado de dizer aquilo…
- En serio?
- Sim, a sério! Vá, agora dá lá um beijinho na bola.
– concentrando-me, novamente no desenho.
- No quieres que te bese primero?
- NÃO! Vá, beija a bola!
- Seguro?
- SIM!
Rimo-nos, mas depois, ele fez o que tanto lhe pedia.
Quando acabei o desenho, mostrei-lho. Ele adorou.
Veio sentar-se ao pé de mim. Ajeitei-lhe melhor a bandelete, beijei-o e depois, enrosquei a minha cabeça nas suas pernas, prontas para me darem colinho.
- O que vai acontecer a partir de amanhã?
Ele fez-me festinhas no cabelo curto.
- Vamos encontrar uns solución. Nuestro amor es más fuerte que cualquier distancia.
Sorri-lhe. Acreditava tanto na sua voz tranquila e forte. Com ele, acreditava que tudo era possível.
- Prends moi! Je suis a toi! – disse-lhe, sedutora.
Traduzindo: Leva-me! Eu sou tua!

Tínhamos combinado fazer uma tatuagem para nunca esquecermos o nosso amor.
Além disso, cada um de nós, tinha marcado o outro.
Era a minha primeira tatuagem. Sérgio já tinha feito algumas.
Fomos à loja das tatuagens e pouco depois, já via as agulhas a penetrarem a minha pele branca. Decidi fazer um S com umas flores em seu redor nas costas do lado direito. Sérgio quis fazer um M rodeado por duas assas angelicais no baixo ventre.
- Duele? – indagou Sérgio, quando já estávamos no carro a caminho da casa dos meus tios.
- Um bocadinho…
Sérgio pousou a mão esquerda na minha perna, enquanto a outra ocupava-se com o volante.
- Quieres cenar conmigo?
- Claro!
– fui, um pouco, apanhada de surpresa, mas, tudo bem… - Onde?
- En mi casa.
- Espera! Espera! Espera! Tu… vais… cozinhar?!
- Sí! Porque tanto horror?!
- Nada, nada! Estou apenas, surpreendida.
- Yo vengo recogerte a 20h.
- Não, não é preciso. Eu apanho um táxi. Deves estar demasiado ocupado com o jantar.
- Seguro?
- Sim, sim. Não te preocupes.

(Nessa mesma noite, às 20h10)

Toquei à campainha.
Sérgio abriu a porta. Tinha um camisa branca e umas jeans verdes vestidas; o seu cabelo estava apanhado e ao ombro trazia um paninho de cozinha.
- Guapíssima!
Abanei a cabeça, corada.
O jantar cheirava muito bem.
Depois do comermos, sentámo-nos no sofá.
Sérgio começou a fazer-me festinhas com os dedos no meu pescoço descoberto.
Pouco depois, começou a depositar beijos e arfadas de ar contra o meu pescoço e contra um pouco da pele das costas que o meu vestido deixava à mostra.
Fechei os olhos, enquanto respirava com dificuldade.
Com uma mão, fez aproximar-me dele.
- Prends moi! Je suis a toi! – murmurava eu com os olhos a revirarem-se.
Começou a morder-me o pescoço e eu, um bicho sedento, virei-me e assim, os meus lábios iniciaram uma batalha feroz contra os seus.
As minhas pernas rodearam a sua cintura, prendendo-o a mim.
Libertei-lhe o cabelo liso e aveludado.
Nunca o parei de beijar.
Remexia-lhe o cabelo, enquanto ele nos levantou e caminhava para algum lado, provavelmente para o quarto.
Chegados ao quarto, arrancou-me o vestido e a roupa interior, enquanto eu me livrava da dele.
Sérgio tinha acordado um animal selvagem dentro de mim, mas esse tinha sido domesticado por uns segundos.
Os nossos corpos já estavam nus.
- Sérgio? – chamei-o, insegura.
- No confías en mí, Mariza?
- Confio.

Ele sorriu para mim e continuou a acariciar-me por todo o corpo.
Meu Deus, ele estava em todo o lado!
- Prends moi! Je suis a toi!


Erámos um só ser…

(Na manhã seguinte…)

Eram 6 da manhã. Eu e Sérgio já estávamos acordados.
Estávamos na cama muito abraçadinhos.
- Não me apetece nada sair daqui. – disse, baixinho.
- Yo también no.
- Mas, tenho de ir, Sérgio. A minha irmã já deve estar a fazer as malas e eu ainda não fiz as minhas.
Ele afastou o meu cabelo da testa e beijou-a.
- Ven a tomar una ducha conmigo. – convidou-me, levantando-se da cama.
Sorri-lhe, levantei-me e dei-lhe a mão, pois a dele já estava à minha espera.

Sérgio levou-me à casa dos meus tios.
Corri para dentro, procurando a minha irmã. Logo a encontrei.
- Peço desculpa, Heleniti! Vou já fazer as minhas malas!
- Já estão feitas! Depois não digas que não tens a melhor irmã do mundo
. – gracejou Helena.
- Obrigada, maninha. – abracei-a.
- Vou chamar um táxi. Vai-te despedir dos tios e primos.
E assim fui.
Deixei por último, a despedida que mais me custaria.
- Esto no es un adiós. Se trata de un… “hasta ahora”. – murmurou Sérgio.
Fitei-o com olhos tristes.
- Sim. Eu prometo que vou voltar. Aliás, eu prometo que voltarei todos os fins-de-semana!
- No puedes hacer eso…
- Posso sim, e vou fazê-lo. Prometo!
Sérgio agarrou no meu rosto em ambos os lados.
-Dame un beso duro antes de ir! – pediu ele.
E beijei-o apaixonadamente.