sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Balanço de Give Yourself To Me

Ora bem, Give Yourself To Me.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todas as pessoas que deixaram o seu comentário ao longo desta fanfic.
Em segundo lugar, tenho de começar por comentar o título da fanfic.
Eu sou fã de Madonna desde que a ouvi pela primeira vez aos oito anos de idade.
A música Frozen da cantora é, sem sombra de dúvidas, uma das minhas preferidas no variado leque de singles da mesma. Give Yourself To Me é uma frase utilizada na letra desta música tão especial para mim. Foi, portanto, uma grande inspiração para mim.
E, por falar em “sombra”… Bom, comecei por escrever esta fanfic muito entusiasmada e eléctrica, devido ao Romance Erótico tão falado no mundo na actualidade – Fifty Shades of Grey. Amei esta trilogia e estava (hum… ainda estou) viciada nela.
Assim sendo, decidi experimentar e aventurar-me a escrever uma fanfic que tivesse as devidas pinceladas com a tinta Fifty Shades of Grey.
E deu este resultado: uma fanfic bastante diferente das que já escrevera, com uma linguagem mais livre e com momentos sensuais.
É uma história pequena, é verdade. O meu pensamento inicial, sendo franca, era publicar três/quatro capítulos. Não aconteceu. Prolongou-se e penso que sem perder fulgor.
Quanto às personagens e às suas relações entre si…
Não gosto de pensar que eu criei a Nathaira. Prefiro antes pensar que foi ela que se deixou construir. Eu apenas era o veículo das suas palavras, pensamentos e actos. Esta, por acaso, é uma filosofia que já tenho há algum tempo, desde que comecei a escrever mais a sério e decidi que queria mesmo ser escritora.
Portanto, digamos que eu conheci uma jovem muito bonita por fora, mas que por dentro sofria, era angustiada, devido ao seu passado problemático: matar o seu próprio pai, a mãe ser presa, a irmã fugitiva e a mudança de país.
Colocando-me no seu lugar, penso que não seria possível – para mim - passar por todos estes infelizes acontecimentos, mantendo a coragem e frieza, de certo modo, da jovem escocesa. Por outras palavras, penso que ela é uma mulher com M maiúsculo.
Da minha parte foi uma óptima experiência escrever por ela. Especialmente, quando ela vai-se entregando mais e mais à relação. Queria realmente transparecer o antes e depois de Sergio. No antes, a Nathaira vivia, mas não tinha qualquer prazer nisso, era como se estivesse meia-adormecida. No depois, ela vai, progressivamente, abrindo os olhos, despertando o seu ser.
Em relação ao Sergio… no início da relação, temos de concordar que ele não era assim muito bonzinho, concordam comigo?
Ele só gostava da Nathaira para sexo…
Pelo menos, era isso mesmo que a Natty nos dava a entender, correcto?
Depois, começamos a perceber em conjunto com a jovem que o sexo é, claramente, o elo de conexão que os mantêm juntos; é a melhor forma de eles comunicarem. Queria passar com isto, a ideia de que havia uma tensão sexual palpável entre os dois (espero ter conseguido).
Mas centrando-nos mais no Sergio. A Nathaira conseguiu moldá-lo, atenuá-lo, trazer o melhor de si à tona de água. E era mesmo esse o objectivo que eu pretendia: demonstrar como que o poder do amor.
O amor faz-nos mudar… para pior e também para melhor.
No caso destes pombinhos, o amor ajudou-os a melhorar, o que se tornou extremamente positivos para ambos.
Ui, não me quero alongar muito mais…!
Queria só acrescentar que desta vez, queria um final vago, a combinar com o início da fanfic, também ele igualmente já in media res.
Um fim muito em aberto é, por norma, muito criticado.
Não tenho nada a dizer em minha defesa. Foi um capricho concluir do exacto modo.
Gostaria de saber as vossas opiniões sobre esta fanfic. Partilhem-nas, por favor.
Beijinhos a todos e OBRIGADA!

4 comentários:

  1. Nunca apreciei fanfics e continuo sem gostar. Compreendo que seja algo menos trabalhado, no sentido de ser construído mais à base do diálogo, por exemplo. É uma partícula que me desagrada na totalidade, todavia, estou na presença de uma fanfic, não um texto literário, portanto, não posso criticar em demasia esse ponto.
    Creio que conseguiste criar uma história simples, boa, baseando-te em diversas leituras tuas, parece-me. Talvez por já ler tanta coisa - não só livros, mas também histórias online -, tudo me soa a óbvio; é fácil, para mim, descobrir que determinadas coisas se vão passar e isso aborrece-me. Nesta fic aconteceu isso. Não adivinhei tudo, é claro, pois tal peripécia seria impossível, a não ser que eu estivesse dentro da tua cabeça.
    Felicito-te pelo teu trabalho! Espero que a Two Become One ultrapasse esta, ou se mantenha no mesmo nível de qualidade, contudo nunca o desça.
    Beijos, Alyra Richards*

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    1. Olá, Alyra!
      Primeiro, uau! Um comentário longo =D São sempre bem-vindos ao meu blog!!!
      Segundo, obrigada pelo voto de confiança para a escrita de Two Become One *.* Espero não desapontar ;)
      E em último lugar queria agradecer um gigantesco obrigada por ao longo desta fanfic, teres deixado a tua marca e opiniões sinceras e construtivas!
      Beijinhs!

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    2. Desculpa, entusiasmei-me e acabei por deixar aqui um testamento xD
      A minha época de teste começa já esta semana, portanto, não sei quando irei ler a tua nova fic, mas assim que puder, fá-lo-ei! :)
      Não é necessário agradecer, apenas faço o meu papel de leitora :P
      Beijinhos e boa escrita!

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    3. Ñ tens de pedir desculpa! Eu gosto de testamentos XD
      Esforça-te nos testes ;P
      Beijinhs e desejo-te, igualmente, uma boa escrita =P

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